

Na província de Idleb (noroeste), um motorista de ônibus morreu e cinco civis que viajavam a bordo ficaram feridos por disparos durante um ataque contra a localidade de Tarnabé, segundo a mesma fonte.
Em Damasco, onde as forças do regime dispararam na noite de segunda-feira para dispersar os manifestantes, a oposição voltou a convocar protestos nas imediações do Parlamento.
Organizações e movimentos laicos convocaram a população para manifestações nesta terça-feira em frente ao Parlamento de Damasco para protestar contra uma referência ao Islã no projeto de Constituição que será submetido a referendo no dia 26 de fevereiro.
As autoridades e os opositores se culpavam nesta terça-feira mutuamente pelo assassinato na segunda-feira de um empresário em Aleppo. Segundo a agência oficial Sanaa, Mahmud Ramadan, de 43 anos, que dirigia uma empresa hoteleira, foi morto por "grupos armados" diante de sua casa.
Mas a oposição acusa o regime de estar por trás da iniciativa deste assassinato, porque ele era irmão de Ahmad Ramadan, membro do escritório executivo do CNS (Conselho Nacional Sírio).
O CNS, considerado a principal instância da oposição, anunciou na segunda-feira que participará na sexta-feira na conferência internacional sobre a crise na Síria, que será realizada na Tunísia.
Já a Rússia disse nesta terça-feira que não participará do encontro.
"Convidaram à Tunísia grupos separados da oposição, enquanto os representantes do governo sírio não foram convidados", declarou o porta-voz da chancelaria russa, Alexander Lukashevich, citado em um comunicado.
O CICV (Comitê Internacional da Cruz Vermelha) afirmou na segunda-feira estar negociando com as autoridades sírias "uma suspensão das hostilidades" para levar ajuda humanitária.
O CICV estuda a forma de levar ajuda à população, incluindo "a suspensão das hostilidades nas zonas mais atingidas para facilitar o acesso do Crescente Vermelho Sírio e do CICV às populações necessitadas", declarou um porta-voz, Bijan Farnudi.
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