Presidente dos EUA afirma que petrolífera é responsável por vazamento de óleo

Foto:AFP
Obama viajou ao Estado da Louisiana para verificar os estragos causados pelo óleo. Ele desembarcou no aeroporto internacional Louis Armstrong, em Nova Orleans, na tarde deste domingo. Ele fez pronunciamento para membros da guarda costeira do Estado.
A visita ocorre no momento em que seu governo procura se desviar de críticas, que dizem que o governo poderia ter reagido mais rapidamente ao incidente. O óleo começou a jorrar após a explosão de uma plataforma de petróleo, que matou 11 trabalhadores antes de afundar.
O episódio no sul do país pode acabar rivalizando com o desastre do Exxon Valdez no Alasca em 1989, o pior vazamento de óleo da história dos Estados Unidos. Os esforços para conter a mancha negra no mar e proteger o litoral do país continuaram neste sábado (1º), mas foram limitados pelas ondas altas causadas por ventos fortes.
As autoridades americanas reconheceram no sábado que é "inevitável" que o óleo do vazamento descontrolado chegue à costados EUA, provavelmente começando pela Louisiana. Membros do gabinete de Obama, incluindo os secretários de Segurança Interna e do Interior, apareceram em jornais televisivos na manhã deste domingo para comentar a reação do governo ao desastre.
Os assessores de Obama disseram que o presidente está "totalmente engajado" desde o começo com o monitoramento do problema crescente.
O oficial da Guarda Costeira americana Thad Allen disse que a natureza levará o óleo às praias americanas.
- Há óleo suficiente lá fora para que seja lógico pensar que vai atingir o litoral. É apenas uma questão de onde e quando. É a Mãe Natureza quem vota neste tipo de coisa.
O litoral da Louisiana à Flórida está ameaçado pela mancha de óleo, que se estima esteja cobrindo uma área de 208 km por 112 km e que ainda está aumentando. Muitas das comunidades que estão no caminho da mancha são as mesmas que foram devastadas pelo furacão Katrina em 2005.
Obama vai sobrevoar região da "mancha negra"
Vazamento de petróleo no oceano pode se transformar em catástrofe nacional
A visita ocorre no momento em que seu governo procura se desviar de críticas segundo as quais poderia ter reagido mais rapidamente ao incidente. O óleo começou a jorrar após a explosão de uma plataforma de petróleo, que matou 11 trabalhadores antes de afundar.
O episódio no sul do país pode acabar rivalizando com o desastre do Exxon Valdez no Alasca em 1989, o pior vazamento de óleo da história dos Estados Unidos.
Os esforços para conter o a mancha negra de óleo no mar e proteger o litoral continuaram neste sábado, mas foram limitados pelas ondas altas causadas por ventos fortes.
As autoridades americanas reconheceram no sábado que é "inevitável" que o óleo do vazamento descontrolado no golfo do México chegue ao litoral dos EUA, provavelmente começando pelo Estado da Louisiana.
Membros do gabinete de Obama, incluindo os secretários de Segurança Interna e do Interior, apareceram em jornais televisivos na manhã de domingo para comentar a reação do governo ao desastre.
Os assessores de Obama disseram neste sábado que o presidente está "totalmente engajado" desde o começo com o monitoramento do problema crescente.
O oficial da Guarda Costeira americana Thad Allen disse que a natureza levará o óleo às praias americanas.- Há óleo suficiente lá fora para que seja lógico pensar que vai atingir o litoral. É apenas uma questão de onde e quando. É a Mãe Natureza quem vota neste tipo de coisa.
O litoral da Louisiana à Flórida está ameaçado pela mancha de óleo, que se estima esteja cobrindo uma área de 208 km por 112 km e que ainda está aumentando. Muitas das comunidades que estão no caminho da mancha são as mesmas que foram devastadas pelo furacão Katrina em 2005.
Ventos empurram petróleo para a costa
O petróleo que jorra descontrolado da explosão na plataforma de perfuração Deepwater Horizon e de um poço rompido a cerca de 68 km da costa do Louisiana foi empurrado para o norte, em direção à costa, por ventos fortes, mas que mudam de direção.
No sábado, a extremidade avançada da mancha envolveu a pequena comunidade pesqueira de Venice, a 121 km a sudeste de Nova Orleans. Autoridades dizem que dentro de três ou quatro dias as costas do Mississippi e Alabama podem estar em risco.
Importantes rotas de transporte marítimo, áreas pesqueiras, refúgios nacionais de fauna silvestre e praias populares estão no caminho da sopa de petróleo. Até agora os corredores marítimos vitais que levam ao rio Mississippi e aos enormes portos da Costa do Golfo não foram afetados, disseram autoridades.
A região litorânea do golfo do México e suas áreas pantanosas abrigam centenas de espécies de fauna silvestre, incluindo peixes-bois, tartarugas marinhas, golfinhos, toninhas, baleias, lontras, pelicanos e outras aves.
O golfo é também uma das áreas pesqueiras mais férteis do mundo, repleta de camarões, ostras, mexilhões, caranguejos e peixes. Sua indústria pesqueira movimenta por ano cerca de R$ 3,1 bilhões (US$ 1,8 bilhão) e perde apenas para a do Alasca.
Nenhum comentário:
Postar um comentário