Brasil, Rússia, Índia e China falam em reformar a ONU e reforçar o grupo

Encontro teve como meta estabelecer uma nova ordem para os emergentes
Logo após o encontro fechado entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o russo Dmitri Medvedev, o chinês Hu Jintao e o premiê indiano Manmong Singh, os líderes destacaram o papel das potências emergentes na construção de uma nova ordem, “mais justa, representativa e segura”.
O presidente Lula, que está há mais de 12 horas no Itamaraty, lembrou do cansaço:
- Quero falar em pé para mostrar a resistência do presidente numa reunião de dois dias feita num dia só.
Lula se referiu ao fato do presidente chinês antecipar sua volta à Pequim, por causa do terremoto que abalou a China nesta semana.
Em sua fala, o russo Medvedev disse:
- Como disse o presidente do Brasil, estamos todos cansados. Mas as decisões de hoje foram todas tomadas com bom espírito.
O documento final lançado pelo grupo lembra do papel fundamental dos países do Bric na recuperação da economia mundial após a crise econômica e nas negociações no âmbito do G20. A declaração conjunta pede a reforma da ONU e mais espaço para Brasil e Índia na instituição, embora sem citar a pretensão brasileira de ter um assento permanente no Conselho de Segurança.
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