
o papa Francisco
Seu antecessor, Bento XVI, agora papa emérito, chegou a encarregar as meditações ao patriarca da Igreja maronita libanesa, Bechara Rai, a fim de dar destaque ao drama do Oriente Médio com a guerra da Síria. A ideia do papa anterior também era mostrar a difícil coexistência entre muçulmanos e cristãos, além do crescimento do islã e a fuga de perseguição que sofrem muitos cristãos, sobretudo no Egito.
A expectativa em relação a estas celebrações, no entanto, é de uma maior presença de fiéis, movidos não só pela curiosidade, como pela popularidade já conquistada por Francisco.
O primeiro jesuíta a assumir o papado tem manifestado sua intenção de provocar mudanças na Igreja católica, ultimamente abalada pelas lutas de poder, pela pedofilia de sacerdotes ou ainda pela atividade econômica sem transparência do banco do Vaticano.
Uma das mais fortes mensagens transmitidas pelo papa Francisco ocorreu nesta quinta-feira santa, quando ele foi ao centro de detenção de menores de Roma, "Casal del Marmo". Lá, ele celebrou missa para cerca de 50 jovens - 35 meninos e 11 meninas de 14 a 21 anos -, lavou os pés de 12 deles e chegou a beijar o pé de 10 deles, em referência à última ceia de Jesus com os 12 apóstolos. Com sua já conhecida e admirada simplicidade, o papa se ajoelhou no chão frio sobre um simples pano branco.
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