Sr. Kyle, de 38 anos, escreveu o best-seller de 2012 «Sniper Americano», sobre a psicologia de um franco-atirador, no qual disse que tinha matado mais de 250 pessoas.
Kyle serviu em quatro comissões de serviço no Iraque e foi condecorado por bravura.
O atirador abriu fogo cerca das 15:30 hora locais (21:30 em Lisboa), e em seguida fugiu numa pick-up pertencente a uma das vítimas, informou a imprensa local.
O xerife de Erath, Tommy Bryant, disse que o motivo dos homicídios não estava claro, e foi incapaz de explicar como os dois homens foram baleados.
Acrescentou que um suspeito de 25 anos foi detido cinco horas depois, a mais de 100 quilómetros da cena.
Scott McEwen, que escreveu o livro com Kyle, disse: «Isto é um choque e é incrível pensar que depois de tudo o que Chris passou, é assim que ele acaba, porque há muitas maneiras em que poderia ter sido morto».
Kyle, um antigo cowboy, é considerado como o atirador mais mortífero que os EUA já tiveram.
Os números oficiais do Pentágono dizem que matou 160 pessoas, mas ele estimava um total de 255.
De acordo com a inteligência do exército, foi apelidado de «O Diabo» por insurrectos iraquianos, que chegaram a oferecer uma recompensa de 20 mil dólares (cerca de 14,6 mil euros) pela sua cabeça.
Kyle mostrou pouco remorsos pelas suas vítimas.
«Acredito fortemente que cada pessoa que matei era má», disse à BBC numa entrevista há um ano. «Quando encontrar a face de Deus, vai haver um monte de coisas que vou ter que explicar, mas matar aquelas pessoas não é uma dela», disse.
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