Turquia cortou relações com Israel em 2010, por causa da chamada "Flotilha da Liberdade"
REUTERS/Ahmed Zakot
Coluna de fumaça sobe após mais um ataque aéreo israelense na Faixa de Gaza
O primeiro-ministro da Turquia, o islamita moderado Recep Tayyip
Erdogan, criticou Israel nesta sexta-feira (16) pelos ataques contra o
lado palestino da Faixa de Gaza e acusou o governo desse país de agir
com interesses eleitoreiros.
— Antes das eleições (de janeiro), estão disparando contra essa gente inocente em Gaza por razões que são inventadas.
Durante entrevista em Istambul, Erdogan declarou que "aTurquia está com nossos irmãos em Gaza e com a legítima causa do povo palestino".
— Minha intenção é falar na noite de hoje com [o presidente dos Estados Unidos, Barack] Obama para comunicá-lo sobre isso pessoalmente.
Erdogan também revelou que pediu uma reunião com o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e com o presidente da Rússia, Vladimir Putin.
— Quero que o Conselho de Segurança das Nações Unidas tome as decisões necessárias, e que as potências mundiais ponham fim a este ataque de Israel.
"Já não temos qualquer relação com Israel", lembrou Erdogan para explicar por que não procurou diretamente o governo israelense, com o qual a Turquia manteve durante anos uma estreita relação estratégica e militar.
Esta relação foi suspensa depois do violento ataque israelense à chamada "Flotilha da Liberdade", que seguia rumo a Gaza, em maio de 2010.
O líder comparou o atual conflito de Gaza com o do ano de 2008, que aconteceu semanas antes das eleições em Israel.
Erdogan, que viaja amanhã ao Cairo, também prometeu conversar sobre o conflito com o presidente egípcio, Mohammed Mursi, mas negou que tivesse intenção de entrar em Gaza.
Organizações islamitas turcas convocaram para hoje em Istambul uma manifestação de protesto contra Israel.
— Antes das eleições (de janeiro), estão disparando contra essa gente inocente em Gaza por razões que são inventadas.
Durante entrevista em Istambul, Erdogan declarou que "aTurquia está com nossos irmãos em Gaza e com a legítima causa do povo palestino".
— Minha intenção é falar na noite de hoje com [o presidente dos Estados Unidos, Barack] Obama para comunicá-lo sobre isso pessoalmente.
Erdogan também revelou que pediu uma reunião com o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e com o presidente da Rússia, Vladimir Putin.
— Quero que o Conselho de Segurança das Nações Unidas tome as decisões necessárias, e que as potências mundiais ponham fim a este ataque de Israel.
"Já não temos qualquer relação com Israel", lembrou Erdogan para explicar por que não procurou diretamente o governo israelense, com o qual a Turquia manteve durante anos uma estreita relação estratégica e militar.
Esta relação foi suspensa depois do violento ataque israelense à chamada "Flotilha da Liberdade", que seguia rumo a Gaza, em maio de 2010.
O líder comparou o atual conflito de Gaza com o do ano de 2008, que aconteceu semanas antes das eleições em Israel.
Erdogan, que viaja amanhã ao Cairo, também prometeu conversar sobre o conflito com o presidente egípcio, Mohammed Mursi, mas negou que tivesse intenção de entrar em Gaza.
Organizações islamitas turcas convocaram para hoje em Istambul uma manifestação de protesto contra Israel.
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