Fonte:R7
A mineradora Anglo American Platinum anunciou que irá dispensar cerca de 12 mil mineiros em greve que não apareceram para trabalhar nesta sexta-feira (5) na mina de platina de Rustenburg, na África do Sul. O anúncio de demissão ocorre em um momento no qual sindicatos de mineiros e o conselho patronal do setor preparam-se para iniciar, na próxima semana, negociações que permitam um acordo capaz de encerrar as paralisações até o fim do mês. As greves nas minas sul-africanas tiveram início em agosto e ganharam contorno dramático com a repressão policial a uma paralisação na mina de platina de Marikana, operada pela Lonmin. A ação da polícia resultou na morte de 46 pessoas e gerou comoção na África do Sul. Foi a mais grave demonstração de força do Estado desde o fim do regime racista do apartheid, em 1994. No momento, seis minas de platina operadas pela Anglo American estão fora de operação por causa do elevado índice de adesão à greve em Rustenburg, iniciada há três semanas em reivindicação por melhores salários e condições de trabalho. A Anglo American é a maior produtora mundial de platina, responsável por mais de 40% de toda a produção global. A empresa calcula que tenha deixado de arrecadar US$ 82,6 milhões até o momento em decorrência da paralisação. A mineradora informou ter promovido audiências disciplinares e decidido pela demissão de 12 mil mineiros (cerca de um quinto de sua força total de trabalho na África do Sul) depois de eles não terem comparecido aos procedimentos internos. Ainda assim, os mineiros têm três dias para recorrer da decisão. As informações são da Dow Jones.
A mineradora Anglo American Platinum anunciou que irá dispensar cerca de 12 mil mineiros em greve que não apareceram para trabalhar nesta sexta-feira (5) na mina de platina de Rustenburg, na África do Sul. O anúncio de demissão ocorre em um momento no qual sindicatos de mineiros e o conselho patronal do setor preparam-se para iniciar, na próxima semana, negociações que permitam um acordo capaz de encerrar as paralisações até o fim do mês. As greves nas minas sul-africanas tiveram início em agosto e ganharam contorno dramático com a repressão policial a uma paralisação na mina de platina de Marikana, operada pela Lonmin. A ação da polícia resultou na morte de 46 pessoas e gerou comoção na África do Sul. Foi a mais grave demonstração de força do Estado desde o fim do regime racista do apartheid, em 1994. No momento, seis minas de platina operadas pela Anglo American estão fora de operação por causa do elevado índice de adesão à greve em Rustenburg, iniciada há três semanas em reivindicação por melhores salários e condições de trabalho. A Anglo American é a maior produtora mundial de platina, responsável por mais de 40% de toda a produção global. A empresa calcula que tenha deixado de arrecadar US$ 82,6 milhões até o momento em decorrência da paralisação. A mineradora informou ter promovido audiências disciplinares e decidido pela demissão de 12 mil mineiros (cerca de um quinto de sua força total de trabalho na África do Sul) depois de eles não terem comparecido aos procedimentos internos. Ainda assim, os mineiros têm três dias para recorrer da decisão. As informações são da Dow Jones.
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