O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, condenou hoje (12) o
ataque contra o consulado americano em Benghazi, na Líbia, que matou
quatro norte-americanos, incluindo o embaixador Chris Stevens. O governo
determinou o aumento do esquema de segurança nas representações
diplomáticas dos Estados Unidos no exterior e também decidiu ampliar o
apoio aos seus funcionários.
Em comunicado, divulgado pela Casa
Branca, Obama criticou os ataques e anunciou as medidas de segurança.
Segundo ele, o embaixador morto deve ser classificado como um
“representante corajoso e exemplar dos Estados Unidos”.
“Eu
condeno veementemente o ultrajante ataque contra nossa representação
diplomática em Benghazi, que tirou a vida de quatro americanos,
incluindo o embaixador Chris Steves", disse Obama. “[Os quatro
norte-americanos mortos no ataque] eram exemplos do compromisso da
América com a liberdade, justiça e parceria com as nações e os povos em
todo o mundo.” Embaixada americana na Líbia foi atacada Os
quatro norte-americanos foram mortos ontem (11) à noite durante ataque
ao consulado em Benghazi. Homens armados invadiram a representação,
atearam fogo e jogaram bombas no local. Stevens era um diplomata de
carreira que falava árabe e francês. Ele comandou um gabinete em
Bengahzi durante a revolta líbia contra Muammar Kadhafi.
Na
biografia de Stevens, disponibilizada no site da Embaixada dos Estados
Unidos na Líbia, há uma entrevista do embaixador na qual ele disse se
considerar um “afortunado por participar neste incrível período de
mudança e de esperança para a Líbia”.
A Líbia apresentou um pedido
de desculpas aos Estados Unidos pela morte do embaixador e de mais três
pessoas. “Apresentamos as nossas desculpas aos Estados Unidos e ao povo
norte-americano pelo que se passou”, disse o presidente do Parlamento
da Líbia, Mohamed Al Megaryef.
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