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O fornecimento de energia elétrica foi plenamente restabelecido na manhã desta quarta-feira na Índia, após o gigantesco apagão que atingiu cerca de 20 estados do país, informou um alto funcionário da companhia elétrica nacional. O governo já iniciou uma ampla investigação para determinar as causas do incidente, que prejudicou a imagem internacional da Índia.
"A eletricidade foi restaurada plenamente pelas redes do Norte, Leste e Nordeste", disse S.K. Soonee, diretor da Power System Operation Corporation (PSOC), depois do apagão sem precedentes que tirou a eletricidade de mais de 1,2 bilhão de indianos.
Soonee afirmou que a eletricidade foi restabelecida durante a madrugada desta quarta-feira por engenheiros da PSOC. As três redes que entraram em colapso na terça foram reativadas progressivamente.
Causa - A queda do sistema ocorreu por volta das 13h locais (4h30 de Brasília), porque "os estados ultrapassaram a sua capacidade autorizada de oferta", causando um efeito dominó, segundo o ministro da Energia, Sushilkumar Shinde. Uma área que se estende da fronteira com o Paquistão até a região próxima à China foi afetada, incluindo Nova Délhi, Calcutá e Lucknow.
"Metade do país ficou sem energia elétrica. É uma situação totalmente sem precedentes", disse Vivek Pandit, especialista em energia da Federação das Câmaras de Comércio e Indústria. "Esta é a crise energética mais grave na região. Estávamos tentando fornecer eletricidade à rede norte, o que provocou o colapso da nossa rede", afirmou o ministro de Energia de Bengala Ocidental, Manish Gupta.
Energia - Antes de terça, na segunda-feira, o norte do país, onde vivem 300 milhões de habitantes, mergulhou no caos após o início do primeiro apagão. A rede elétrica do norte caiu pouco depois das 2h na madrugada de segunda-feira (17h30 de Brasília). A pane atrapalhou o tráfego ferroviário, o metrô em Nova Délhi e bloqueou os semáforos nas principais cidades, causando inúmeros engarrafamentos na hora do rush matinal.
Na Índia, um país emergente que busca novas fontes de energia para alimentar seu crescimento, os apagões são extremamente comuns. O país depende principalmente de carvão, mas pretende aumentar sua produção de energia nuclear de 3% para 25% até 2050.
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