Na última semana, a líder conservadora Michele Bachmann, ligada ao movimento Tea Party, também desistiu de seguir na disputa.
Na última rodada das prévias, em New Hampshire, Huntsman recebeu apoio de apenas 17% dos votantes. Ele culpou os "ataques pessoais e negativos" de seus adversários por sua má performance.
Huntsman desistiu do páreo antes da votação na Carolina do Sul, onde sua campanha tem encontrado dificuldades para deslanchar.
Nas pesquisas nacionais, ele aparece com 1% a 2% das intenções de voto.
'Discurso tóxico'
No discurso de desistência, Huntsman lamentou o nível da campanha republicana e disse que não iria jogar sujo.
"Essa campanha se degenerou em uma ofensiva de ataques negativos e pessoais", disse Huntsman, pedindo a união do Partido Republicano em torno de apenas um candidato.
"A divisão é corrosiva", disse, afirmando que “a forma tóxica de nosso discurso político não ajuda nossa causa”, em referência à campanha republicana.
Com 51 anos, fluente em mandarim, Huntsman serviu como embaixador dos Estados Unidos na China, sendo indicado por Barack Obama.
Nos anos 1990, ele se tornou o mais jovem embaixador americano, ao servir em Cingapura.
Apoio
Huntsman, que se tornou notório por ser mórmom, um segmento religioso não considerado cristão por setores mais conservadores, anunciou seu apoio a outro membro de sua igreja, Romney.
Tanto Huntsman quanto Romney são considerados os pré-candidatos mais moderados das prévias, marcadas pelo discurso conservador de seus concorrentes.
Apesar de as críticas recentes feitas a Romney, Huntsman disse que o ex-governador de Massachusetts é o mais preparado para derrotar Obama nas eleições de novembro.
Logo após o anúncio, Romney agradeceu pelo apoio. O ex-governador conseguiu 40% dos votos nas prévias de New Hampshire.
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