Considerado o mandante do assassinato da missionária americana Dorothy Stang, o fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, conhecido como "Taradão", teve prisão preventiva decretada nesta terça-feira pela Justiça do Pará.
Em 2010, Galvão foi condenado a 30 anos de prisão pela morte da missionária, ocorrida em 2005. Condenado a cumprir pena em regime fechado, ele recorreu da sentença em liberdade provisória, devido a um habeas corpus.
No entanto, a 1ª Câmara Criminal Isolada do Tribunal de Justiça do Pará negou nesta terça-feira recurso apresentado pelo fazendeiro, pedindo a anulação da sentença de prisão.
Além de manter a condenação, os juízes aprovaram pedido da relatora do recurso, juíza convocada Nadja Nara Cobra, para a prisão preventiva do fazendeiro.
Galvão era o único dos cinco acusados pela morte da missionária a continuar solto.
O fazendeiro, que sempre negou participação no crime, pode recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Stang, que defendia os direitos dos pequenos produtores rurais da região de Altamira, foi morta com seis tiros em 12 de fevereiro de 2005, na cidade paraense de Anapu.
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