
Anteriormente, o executivo-chefe da Hewa Bora, Stavros Papaioannou, havia afirmado que havia 112 pessoas a bordo da aeronave, das quais 53 teriam morrido e 57 sobrevivido.
O acidente foi provocado por uma violenta tempestade, indicou à AFP Lambert Mende, porta-voz do governo. "Um avião de passageiros da linha Kinshasa-Kisangani-Goma teve que enfrentar a 250 metros do aeroporto uma tempestade que segue assolando Kisangani", capital da província, disse Mende. Quando "eles chegaram a Kisangani, o tempo estava ruim. Eles tentaram aterrissar sem conseguir chegar à pista", indicou o diretor da Hewa Bora, afirmando que o socorro às vítimas foi prejudicado pela forte chuva.
Uma coluna de fumaça negra podia ser vista no final da pista, constatou um jornalista da AFP. Segundo o jornalista, o tráfego aéreo, que tinha sido suspenso, foi retomado pouco depois do acidente.
No início de abril, 32 pessoas morreram em um acidente com um avião das Nações Unidas quando a aeronave aterrissava em Kinshasa. O avião fazia o trajeto Goma/Kisangani/Kinshasa. Apenas uma pessoa sobreviveu.
Os acidentes de avião são frequentes na República Democrática do Congo, e todas as companhias aéreas congolesas - cerca de cinquenta identificadas - estão incluídas na lista negra da União Europeia, que proibiu as operações destas em seu espaço aéreo. O mau estado de manutenção das aeronaves, em grande parte antigas, a sobrecarga, a ausência de fiscalização, o desrespeito às regras de segurança e também as más condições meteorológicas são frequentemente as causas desses acidentes.
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