Região na fronteira com os EUA virou terra sem lei, controlada pelo narcotráfico

Foto:AFP
Policiais fazem a perícia em corpos após chacina em Ciudad Juárez, uma das mais violentas do mundo; por medo, jornalistas não assinam reportagens
A insegurança mudou até mesmo a forma de se fazer jornalismo no local. Por motivo de segurança, a imprensa não investiga os assassinatos. As reportagens policiais não trazem o nome do repórter e nem do fotógrafo. Os bandidos ameaçam jornalistas que publiquem matérias relacionadas a crimes. As emissoras praticam a auto-censura como forma de sobrevivência.
A corrupção e a participação de policiais e soldados do Exército em alguns casos tornam a situação ainda mais dramática. Frequentemente a região é comparada à Colômbia dos anos 1980 e 1990, quando os chefões do tráfico controlavam a vida dos moradores de cidades inteiras.
Os repórteres Heloísa Vilela e Joaquim Leite Neto foram a Ciudad Juárez para mostrar a difícil situação imposta pelos marginais.
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