sexta-feira, 20 de março de 2015

Avião cai após decolar e mata 10 pessoas no Uruguai

Nove vítimas eram argentinas e uma portuguesa

Agência ANSA

Um pequeno avião caiu após decolar do aeroporto de Laguna del Sauce, em Punta del Este, no Uruguai, na noite desta quinta-feira (19). O acidente provocou a morte de todas as 10 pessoas que estavam a bordo, que estavam viajando para a Argentina.
    Segundo as autoridades do país, a aeronave modelo King 90 explodiu e diversas testemunhas confirmaram que ouviram uma "forte explosão" após a decolagem. Em entrevista ao jornal "La Nación", o porta-voz dos bombeiros, Leandro Palomeque, contou que as equipes de resgate chegaram ao terreno onde o avião estava e o viram "em chamas". Ele ainda disse que a retirada dos corpos do local ocorrerá durante esta sexta-feira (20) e que, ainda hoje, começarão as investigações sobre os motivos do acidente aéreo. Entre os mortos, estão os dois tripulantes e oito passageiros, sendo que nove eram argentinos e uma era portuguesa. A imprensa uruguaia informa que o piloto Luis Pivida era muito experiente e tinha mais de 10 mil horas de voo. (ANSA)

sábado, 17 de maio de 2014

Acidente aéreo mata ministro da Defesa do Laos

Avião, um Antonov AN-74TK-300 operado pelas forças armadas do Laos, seguia para a província de Xiangkhouang
Da AFP

O ministro da Defesa do Laos, Douangchay Phichit, e outros quatro funcionários de alto escalão do país asiático morreram neste sábado, na queda do avião militar no qual viajavam no norte montanhoso do país. O anúncio foi feito pelas autoridades tailandesas.

O secretário permanente do ministério tailandês da Defesa, Nipat Thonglek, declarou que havia sido informado sobre estas mortes pelas autoridades militares do Laos. O avião, um Antonov AN-74TK-300 operado pelas forças armadas do Laos, levava os funcionários à província de Xiangkhouang para que participassem de uma cerimônia oficial.

Também em Bangcoc, o ministério das Relações Exteriores tailandês declarou que 20 pessoas viajavam no avião, entre elas o governador de Vientiane, a capital deste país comunista, e outras personalidades.

A agência de notícias oficial do Laos “KPL” confirmou o acidente e disse que as autoridades estavam tentando resgatar os sobreviventes. A “KPL” declarou que no acidente estava envolvido um avião Antonov AN-74TK-300 operado pelas forças armadas do Laos, mas não deu nenhuma informação sobre os passageiros ou sobre possíveis vítimas.

"A preocupação das autoridades agora é ajudar os sobreviventes", declarou em uma breve notícia em inglês. "A causa do acidente está sendo investigada", acrescentou a agência, mostrando imagens do avião acidentado na selva do Laos.

Trinta acidentes fatais foram registrados no Laos desde a década de 1950, segundo a Rede de Segurança na Aviação. Em outubro do ano passado, um avião civil operado pela Lao Airlines caiu no rio Mekong matando as 49 pessoas que viajavam a bordo.

O Laos, com uma população de 7 milhões de habitantes, tem um governo autoritário de partido único e é um dos países mais pobres da Ásia.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Snowden: asilo afeta relações entre os países


Isso também poderia até mesmo levar ao cancelamento da próxima visita do presidente Barack Obama aos russos, segundo os analistas
Da AFP

Estados Unidos pediram à Rússia a expulsão do ex-consultor da NSA em diversas ocasiões / Stringer / AFP
Estados Unidos pediram à Rússia a expulsão do ex-consultor
da NSA em diversas ocasiões
Stringer / AFP

O asilo político que a Rússia concedeu ao americano Edward Snowden representa um duro golpe nas relações diplomáticas com os Estados Unidos. Isso também poderia até mesmo levar ao cancelamento da próxima visita do presidente Barack Obama aos russos, mas tanto o Kremlin como a Casa Branca não têm interesse em romper definitivamente a cooperação, avaliam os analistas.

Os Estados Unidos pediram à Rússia a expulsão do ex-consultor da NSA (Agência de Segurança Nacional) em diversas ocasiões, e na quinta-feira, o porta-voz da Casa Branca expressou a extrema decepção das autoridades americanas com os russos.

Também questionaram a "utilidade" de uma cúpula bilateral no início de setembro entre Barack Obama e Vladimir Putin.

Originalmente, a previsão é de que o encontro ocorresse antes do G20, em São Petersburgo.

"A decisão de Moscou terá consequências negativas a curto prazo. Os Estados Unidos pressionaram a Rússia para que não recebesse Snowden. Os russos, por sua vez, não satisfizeram as expectativas dos americanos e, agora, Washington não pode ignorar isso", acredita o cientista político Fyodor Lukyanov, chefe de redação da revista "A Rússia na política mundial".

"Obama não pode agir como se nada tivesse acontecido e se reunir com Putin, especialmente porque o líder americano recebe críticas internas devido à sua posição passiva diante da Rússia". Por isso, há "poucas chances" de que a visita a Moscou seja mantida, explica Lukyanov.

O caso Snowden se junta a uma longa lista de disputas entre as duas nações, que são a causa da deterioração das relações bilaterais nos últimos meses.

"As relações vão muito mal", observa Maria Lipman, do Centro Carnegie, citando a lei que proíbe os americanos de adotarem crianças russas, votada em retaliação à "lista Magnitiski", que proíbe a entrada nos Estados Unidos de funcionários russos envolvidos na morte de um advogado russo, ou mesmo "a questão da Síria".

"Há um risco de que o ofendido presidente Obama perca o interesse pela Rússia, mas, mesmo assim, não seria fatal. A Rússia não quer romper definitivamente os laços com os Estados Unidos. As declarações de Putin sobre o caso Snowden mostram bem que essas relações são interessantes para ele", acredita a especialista.

O presidente russo afirmou que "privilegiaria" as relações bilaterais no caso Snowden e ressaltou que o fugitivo poderia ficar no país se parasse com as atividades prejudiciais aos Estados Unidos.

O presidente Obama, por sua vez, está interessado em trabalhar com os serviços de inteligência russos, após os ataques de Boston, cujo principal suspeito é do Cáucaso, além de querer abordar a questão do desarmamento, destacam os analistas.

Na quinta-feira, o mundo ficou sabendo que a Rússia concederia o asilo temporário a Snowden.

O influente conselheiro do Kremlin, Yuri Ushakov, tentou minimizar o impacto da decisão, avaliando o caso como "muito insignificante para influenciar nas relações bilaterais".

Nesta sexta-feira, Ushakov se reuniu com o embaixador americano em Moscou, Michael McFaul, para discutir a nova situação de Snowden.

Porém, Alexei Pushkov, presidente do Comitê de Relações Exteriores da Duma, disse na sexta-feira que o senador dos Estados Unidos John McCain chamou a decisão de Moscou de "tapa" e de "tentativa deliberada de contrariar a América".

"Não é verdade. Foram os Estados Unidos que privaram a Rússia de escolher, ao retirar de Snowden as rotas para que ele deixasse Moscou", escreveu Pushkov.

Este é um ponto de vista compartilhado por Valeri Garbuzov, especialista do Instituto EUA-Canadá. "A Rússia não precisava do caso Snowden. Mas, diante dos fatos, o governo precisou reagir. Extraditá-lo não seria humanista e promover o asilo agravaria as relações que são mais importantes que Snowden", disse.

Os especialistas concordam, no entanto, ao avaliar que o pragmatismo vai prevalecer em ambos os lados e, depois de uma pausa, as relações serão retomadas de uma maneira ou de outra.

"As relações russo-americanas sempre foram conduzidas, alternando o diálogo construtivo com as tensões e confrontos", concluiu Garbuzov.
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terça-feira, 30 de julho de 2013

Mergulhador encontra tubarão de dois metros amarrado e esfaqueado no fundo do mar

Extra

O mergulhador registrou a cena Foto: Robb Westerdyk


Um mergulhador se surpreendeu ao dar de cara com um tubarão com cerca de dois metros e 120 quilos, amarrado no fundo do mar da Austrália, e esfaqueado no peito. Em entrevista ao site Courier Mail, Robb Westerdyk disse que nunca havia se deparado com uma cena desse tipo, tão “bárbara”.
O australiano mergulha há 40 anos, e estava nadando com alguns amigos depois de explorar um naufrágio ali perto, no estado de New South Wales.
- No final do nosso mergulho, nos deparamos com essa cena de barbárie, um tubarão-mako de dois metros amarrado pela barbatana. Isso deve ter sido feito por algum pescador que não deveria estar por ali, já que a área é de preservação ambiental - disse o australiano.
Westerdyk trabalha em construção civil e faz fotos subaquáticas de maneira amadora. Ele registrou a cena e cortou a corda que amarrava o tubarão. O animal afundou em seguida.
- Foi horrível ver isso - frisou.
O animal estava morto há dias
O animal estava morto há dias Foto: Robb Westerdyk
O australiano acredita que o tubarão já estava morto há alguns dias. Isso porque poucas pessoas mergulham no local - uma reserva ambiental na cidade de Adelaide - durante a semana. O grupo em que ele estava foi o primeiro a ver o animal naquela situação, no sábado.
Robb Westerdyk não sabe quem fez aquilo, nem o porquê. Ele imagina que pode ter sido um pescador fazendo piada com outros pescadores, ou tentando assustar mergulhadores.
- Mas em 40 anos de mergulho, nunca vi nada assim - repetiu. - É um ato sem sentido, tirar a vida do animal assim, sem qualquer propósito.
Não se sabe quem fez isso
Não se sabe quem fez isso Foto: Robb Westerdyk

terça-feira, 23 de julho de 2013

Bebê real aparece em público pela primeira vez em Londres

William e Kate deixaram hospital com seu primogênito nesta terça (23).
Pai disse que bebê, ainda sem nome, 'por sorte, se parece com a mãe'.
Fonte:G1

23/7 - Willian segura seu filho pela primeira vez em público (Foto: Lefteris Pitarakis/AP)
William segura seu filho pela primeira vez em público
(Foto: Lefteris Pitarakis/AP)
O bebê real, filho do Príncipe William e de Kate Middleton, a duquesa de
Cambridge, fez nesta terça-feira (23) sua primeira aparição pública em Londres.

A família saiu do hospital com o bebê pouco depois das 18h locais, para a tradicional apresentação do possível futuro rei ao público e à imprensa.
O menino, nascido na véspera no hospital St. Mary, tornou-se o terceiro na linha de sucessão do trono britânico, atrás do avô, Charles, e do próprio pai, William.
Veja como fica a linha de sucessão à Coroa britânica.
Os dois novos pais, que receberam a visita dos quatro avós maternos e paternos à tarde, reeditaram o gesto de Charles e Diana, que haviam apresentado seu primeiro filho, o príncipe William, exatamente no mesmo local, há trinta anos.
Após exibirem o pequeno príncipe de Cambridge para os fotógrafos, o Príncipe William disse que o casal ainda está "se decidindo" sobre o nome do bebê.
Nas casas britânicas de aposta, os nomes favoritos são George e James.

'Parece com ela, por sorte'
"É um bebê grande, pesa bastante e já tem mais cabelo que eu", disse. "Parece com ela, por sorte."
Sorridente e brincalhão, de camisa azul clara, ele afirmou que o casal está "muito emocionado" com o nascimento do bebê e brincou sobre o choro do futuro rei:
"Ele tem um bom par de pulmões, isso é certo", disse.
'Momento especial'
A duquesa de Cambridge, com um vestido azul de bolinhas, sorriu e acenou para a multidão entusiasmada, segurando seu filho, envolto em um manto branco.
"É um momento especial", disse Kate. "Creio que qualquer pai de primeira viagem sabe o que se sente."
Depois, ela passou o bebê para o marido.
Após a apresentação, o casal voltou ao hospital, e logo em seguida partiu, de carro, para o Palácio de Kensington, sua residência oficial londrina.
O bebê foi colocado em uma cadeirinha especial, na parte de trás do carro.
Close do rosto do bebê real (Foto: Peter Macdiarmid/Getty Images)
Close do rosto do bebê real (Foto: Peter Macdiarmid/Getty Images)
Visitas familiares
Pouco antes da saída do casal e do bebê, estiveram no hospital o pai de William, Príncipe Charles, e sua madrasta, Camilla Parker-Bowles.
Antes, os pais de Kate estiveram no local.
O nascimento do bebê, ocorrido na véspera, foi bastante celebrado no país.





quarta-feira, 17 de julho de 2013

Ex-comandante do Costa Concordia vai a julgamento na Itália

No acidente, em 13 de janeiro de 2012, 32 pessoas morreram e 64 ficaram feridas. O ex-comandante é acusado de vários crimes


Por: Agência Brasil
BRASÍLIA
Acidente com o Costa Concordia, segundo investigações, ocorreu depois que o cruzeiro se chocou com as rochas em frente à Ilha de Giglio
Agência Ansa
Acidente com o Costa Concordia, segundo investigações, ocorreu depois que o cruzeiro se chocou com as rochas em frente à Ilha de Giglio
O ex-comandante do cruzeiro Costa Concordia Francesco Schettino, de 52 anos, começa a ser julgado nesta quarta-feira (17), na cidade de Grosseto, na Itália. A primeira audiência do julgamento ocorreu há pouco mais de uma semana e durou apenas 15 minutos porque havia uma greve dos advogados. No acidente, em 13 de janeiro de 2012, 32 pessoas morreram e 64 ficaram feridas. O ex-comandante é acusado de vários crimes.
A acusação diz que Schettino foi negligente e responsável pelas, além de abandonar o navio e causar danos ambientais. A pena para ele pode ser superior a 20 anos. Schettino alega que não saiu do navio, mas caiu acidentalmente em um bote salva-vidas e diz que coordenou a operação.
Há suspeitas de que Schettino tenha feito uma manobra arriscada. O julgamento reúne 250 pessoas que apresentaram queixas e 450 testemunhas que poderão ser chamadas a depor. O acidente com o Costa Concordia, segundo investigações, ocorreu depois que o cruzeiro se chocou com as rochas em frente à Ilha de Giglio. Na embarcação havia 4.229 passageiros de 70 nacionalidades a bordo.
O navio tombou, causando pânico entre os passageiros, cuja retirada foi complicada em decorrência de falhas em alguns botes salva-vidas. Várias pessoas foram forçadas a se jogar no mar. Schettino está em liberdade desde o último dia 5, até então, ele cumpria prisão domiciliar em Meta di Sorrento, no Sul de Itália.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Americano que denunciou espionagem pede asilo temporário na Rússia

Edward Snowden pediu nesta terça-feira (16) asilo temporário à Rússia. Há três semanas Snowden está em uma área de trânsito do aeroporto de Moscou.

Fonte:JN

O analista que prestava serviços para a agência de espionagem americana Edward Snowden pediu nesta terça-feira (16) asilo temporário à Rússia.
Há três semanas Snowden está em uma área de trânsito do aeroporto de Moscou. Ele pretende se refugiar em algum país latino americano, após ter revelado detalhes dos programas de vigilância dos Estados Unidos. Os governos da Venezuela, Bolívia e Nicarágua já manifestaram disposição de acolher